Como é engraçada a vida!!!!
Eu passei quase seis meses do ano passado trabalhando à tarde. Como já estava há quase três anos anos só pela manhã e há seis meses sem trabalhar a tarde. Todos os dias eu ia trabalhar de mal-humor, parecia que estava indo pro matadouro. Sentia saudades das minhas turmas do matutino, das animadas conversas nas salas dos professores, de tudo, de tudo mesmo. Eu me sentia triste. Demorei quase três meses pra me adaptar. Depois que me acostumei a animação voltou. Eu voltei a ser eu. A ter alegria de trabalhar. A ser feliz.
Hj, mais de um ano depois de inserir-me na rotina vespertina do CBM. Posso dizer sem hipocrisia nehuma que aqueles foram os seis melhores meses da minha carreira, no que diz respeito à relação professorXaluno ( relação professorXprofessor, o matutino dá de goleada). Nem a vitoriosa etapa da releitura , nem a rádio, nada disso foi tão gratificante.
Ali encontrei alunos, quer dizer, pessoas maduras, capazes de separar a professora da pessoa. Alunos que hj eu tenho orgulho de dizer que são amigos. Pessoas que eu sequer conversava, outras que me desafiavam, outras que tinham medo de mim. E que hj não me imagino sem elas. Hj amigos. Simplesmente isso.
Estou um tanto quanto nostalgica. Talvez seja a chuva que insiste em cair.
Mudando o rumo da prosa, amanhã vou fazer um delícia de visita. Vou à fábrica de chocolates Garoto. Na verdade a delícia tá só no nome. Porque eu nunca vi uma fabricazinha tão enjoada. Não pode isso, não pode aquilo, tem que ser assim. Eu já até enjoei. Vamos ver se vai valer a pena.
Nem sei se á pra acreditar, mas estou sem tempo. Uma coisa que acontece muito raramente comigo. hahahaaha. Mesmo que eu trabalhe muito pouco, sempre me sinto sem tempo. Não sei o que faço. Todo mundo que me encontra diz que eu sumi. Nossa, faço as mesmas coisas que antes, mas faço tudo correndo pois quero voltar logo pra casa. Abandonei de vez os "rocks" dos sábados. Tenho pouco interesse por orkut, msn, blogs (preciso atualizar tanta coisa no blog e falta interesse) e tudo mais. Será que é por isso que estão sentindo minha falta? Ou será por que eu faço falta mesmo?
Sei lá, sei lá...
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